A STUDY IN SCARLET

A STUDY IN SCARLET

O Autor: Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930) foi médico e escritor. Sua obra contempla gêneros tão diversos quanto a ficção científica, as novelas históricas, a poesia e a não ficção. Sem dúvida, porém, seu maior reconhecimento vem dos contos e romances do detetive Sherlock Holmes e seu fiel parceiro e amigo, o dr. Watson.

O livro: Um estudo em vermelho foi publicado no anuário londrino Beeton’s Christmas Annual de 1887, após ser recusado por três editores. No ano seguinte, saiu em edição separada, com ilustrações de Charles Doyle, pai de Conan Doyle. Rotulado como “Reminiscências do Dr. John H. Watson”, o livro registra a primeira aparição pública de Sherlock Holmes e o famoso encontro entre o detetive e o Dr. Watson, que passam a dividir a moradia na Baker Street, n° 221 B.

RESENHA

A princípio, ao iniciar pelo título, decidi colocá-lo em inglês para manter o título original da obra. Mas não há com que se preocupar, a resenha será escrita toda em português. Rsrsrsrs.

Em tradução livre, um estudo em vermelho é um livro com detalhes minuciosos escritos em poucas páginas. Creio que era essa a intenção do autor, e vejam, ele se saiu muito bem.

Um estudo em vermelho é o marco do encontro do detetive particular, não muito reconhecido em Londres, com o ex-médico do exército, Dr. John Watson- também narrador da história.

Dr. Watson inicia a série falando de suas experiências na Índia como médico assistente, mas devido a um tiro no ombro, ficou com a saúde instável, tendo de ser afastado da corporação e enviado à Inglaterra. Na Inglaterra ele é apresentado através de um conhecido, ao detetive Sherlock Holmes. Como ambos não tinham dinheiro suficiente para conseguir uma moradia confortável, eles chegam a um acordo e passam a  dividir o mesmo aposento na rua Baker Street, n° 221 B. A partir daí, iniciam-se as aventuras de Sherlock Holmes e seu fiel amigo, Dr. Watson.

“ Dr. Watson, Mr. Sherlock Holmes”, disse Stamford, apresentando-nos.

“Como vai?” disse ele cordialmente, apertando minha mão com uma força que eu dificilmente lhe teria atribuído.”- p. 17.

Neste livro há duas histórias surpreendentes: O Mistério de Lauriston Garden e a Terra dos Santos. Na verdade as duas histórias possuem um forte elo, envolvendo passado e presente.

 Em O Mistério de Lauriston Garden, o policial Gregson da Scotland Yard encontra um corpo na sala de estar em Lauriston Garden, Londres.  Na sala há marcas de sangue, mas nenhuma no corpo e não há indícios de como o homem morreu. Além disso, acima do cadáver, em uma das paredes da sala, está escrito com sangue: Rache, que através do raciocínio lógico e da incrível dedução de Sherlock Holmes, ele descobre que Rache significa vingança em alemão.

Ao decorrer da história e das detalhadas avaliações do detetive, a identidade do assassino é revelada ainda na primeira parte.

A Segunda parte da história- A Terra dos Santos- se passa numa espécie de Velho Oeste dos Estados Unidos vinte anos atrás, relatando a origem dos mórmons, um grupo religioso que prega Jesus Cristo por intermédio de profetas, e os interesses envolvidos por trás da pregação, na qual o amor por uma mulher e o ódio por um homem caminham lado a lado no coração da mesma pessoa, cuja religião desaprova.

Um estudo em vermelho é aquela espécie de livro clássico que tem que ser lido pelo menos uma vez na vida. Recomendadíssimo!

Agradecimentos: Agradeço ao amigo Gabriel Dalmolin, o responsável por esta leitura maravilhosa e à minha irmã Cleide Beatriz, por me dar espaço neste blog incrível. Obrigada! :D