Sinopse: Quando criança, a pianista Júlia Forrester passava seu tempo na estufa da propriedade de Wharton Park, onde flores exóticas cultivadas pelo seu avô nasciam e morriam com as estações. Agora, recuperando-se de uma tragédia na família, ela busca mais uma vez o conforto de Wharton Park, recém-herdada por Kit Crawford, um homem carismático que também tem uma história triste. No entanto, quando um antigo diário é encontrado durante uma reforma, os dois procuram a avó de Júlia para descobrirem a verdade sobre o romance que destruiu o futuro de Wharton Park… E, assim, Júlia é levada de volta no tempo, para o mundo de Olívia e Harry Crawford, um jovem casal separado cruelmente pela Segunda Guerra Mundial, cujo frágil casamento estava destinado a afetar a felicidade de muitas gerações, inclusive da de Júlia.
RESENHA:
“Tenho o mesmo sonho todas as noites. É como se
minha vida fosse lançada para o alto e todos os pedaços caíssem pelo chão de
frente para trás, pelo avesso.” p. 15
A Casa das Orquídeas é um livro
sensacional. Cada parte da história é um desafio para saber o que vem pela
frente. É o tipo de livro que atrai o leitor.
Tudo começa com uma lenda sobre
uma orquídea negra, logo depois somos colocados para a história de Júlia, uma
moça, pianista, neta do jardineiro que plantava orquídeas.
Ela tem um grande trauma que só
será revelado aos poucos. Algo que não a deixa viver.
Wharton Park, uma cidadezinha na
Inglaterra é o local onde tudo acontece.
Achei interessante a narrativa;
muda o narrador da história. Às vezes em 3ª pessoa, às vezes em 1ª.
O jogo de
palavras, como os personagens se manifestam, tudo muito interessante.
A história se desenvolve ao redor
de Lorde Crawford, figura principal em Wharton Park.
Somos levados a uma história
emocionante, voltando para meados da 2ª guerra mundial. Através do livro, somos
levados além da Inglaterra, à França, e à Tailândia, onde o mistério que
envolve Júlia à família dos Crawford começa.
“Júlia cultivara tanto a orquídea quanto
seu dom para o piano. Sentava-se na sala de visitas de sua fria casa vitoriana
nos arredores de Norwich, tocava para a flor e ela florescia para Júlia ano
após ano. p. 20
Passamos a conhecer relatos da
guerra, além de descobrir o que envolve a antiga estufa de orquídeas, que o avô
de Júlia, Bill, jardineiro dos Crawford cultivava.
Júlia, depois de revelar sua
tristeza, revê uma pessoa de seu passado. Kit Crawford.
Digamos que os dois tem um
destino a cumprir juntos.
“Ela simplesmente não
conseguia decifrar o efeito que Kit tinha sobre ela.” p. 247
Indico este livro para pessoas
que gostam de história, mistério, amor. Um livro com uma escrita muito bem
desenvolvida. Riley, soube como escrever para prender o leitor até o final.
Acreditem, o final é
surpreendente.
SUPER RECOMENDADO!!!!!!!!!
Sobre a autora:
Lucinda Riley nasceu na Irlanda e durante sua infância viajou ao exterior, especialmente para o Extremo Oriente, para visitar seu pai. Mudando-se para Londres, tornou-se atriz e trabalhou em teatro, cinema e televisão. Aos 24 anos, escreveu seu primeiro romance, baseado em suas experiências com dramaturgia. Em seguida, escreveu sete romances com o pseudônimo “Lucinda Edmonds”, que foram traduzidos para 14 idiomas. A autora atualmente vive entre Estados Unidos e França, com o marido e quatro filhos.
A autora é #1 em vários países da Europa e foi destaque na Feira de Frankfurt em 2011.
TRAILER:
ATENÇÃO: PARA QUEM COMENTAR NESTA RESENHA, TEM DIREITO A PREENCHER + 5 VEZES O FORMULÁRIO DA PROMOÇÃO DO DIA DOS NAMORADOS QUE CONCORRE A UM LIVRO "A CASA DAS ORQUÍDEAS"