Primavera Editorial
Tradução: Lizandra Magon de Almeida
ISBN: 9788561977047
Ano:2012
Páginas:422
Sinopse
O ponto de partida da trama acontece quando o mundo da música clássica fica perplexo diante da notícia de que o maestro Roland Thomas encontrou – e reconstruiu – o primeiro movimento da mística décima sinfonia de Beethoven. Entre os convidados de um concerto particular, encontra-se o jovem musicólogo Daniel Paniagua que, encantado com a qualidade excepcional da música, questiona se o músico de Bonn vencera a “maldição da décima” – crença de que os grandes músicos redundam em fracasso ao ultrapassar a marca da nona obra. O enredo se complica com o assassinato de Roland Thomas, encontrado, horas depois do concerto, com a cabeça decepada e um pentagrama tatuado no crânio. Pelo profundo conhecimento da vida e obra de Beethoven, Daniel é chamado pela polícia para ajudar a desvendar o caso. Auxiliado por uma juíza e um sagaz inspetor de polícia, o protagonista enfrenta influentes grupos – inclusive descendentes de Napoleão Bonaparte – que têm como único intuito se apossarem do “Santo Graal” da música clássica. As respostas para desvendar o enigma de A décima sinfonia estão no passado confuso de Beethoven, e em um amor proibido e oculto… até agora. Paniagua, como um alter ego do autor, é um modo do mesmo ter cumplicidade com os leitores. Um protagonista cujas deduções estão muito bem explicadas, claras e concisas, sem exageros. No fim do livro, temos quatro capítulos protagonizados pelo próprio Beethoven, uma das melhores partes do livro, que também serve para confirmar as investigações dos personagens. Por fim, uma ficção que passa aos leitores a preocupação com detalhes históricos e curiosidades, e que consegue dar a impressão de que o mundo da música está cheio de mistérios interessantes e com grande potencial fictício.
Resenha:
“-Sr. Delorme, estamos convencidos de que a tatuagem que custou a
vida de seu companheiro é uma senha. Uma senha que, uma vez decifrada, nos
levará a descobrir onde está o manuscrito da Décima Sinfonia de Beethoven.” – p. 225
Um livro muito bem escrito. É o que
posso dizer. A trama muito bem desenvolvida e com um mistério de tirar o
fôlego.
Primeiramente, deve-se lê-lo com calma.
Pois ele desenvolve a história de uma possível existência da décima sinfonia de
Beethoven, e a atenção à história é essencial.
Para quem gosta de música, esse livro é
recomendadíssimo. Descreve detalhes importantes a respeito da música clássica e
das notas musicais que pode estar envolvendo um código.
Tudo se desenrola na Espanha. Após uma
maravilhosa apresentação de uma possível décima sinfonia, interpretada por
Ronald Thomas, todos ficam na dúvida. Será que é alguma sinfonia não revelada
de Beethoven?
Mas tudo ia bem, até no dia seguinte o
compositor Ronald aparecer decapitado. Isso mesmo, decapitado por uma
guilhotina, algo há muito não usado. Mas
Thomas deixa uma pista, um pentagrama tatuado na cabeça, que pode ser algum indício de
que a Décima Sinfonia realmente existe em algum lugar.
Daniel Paniagua, nosso protagonista e
musicólogo é contratado para ajudar a desenvolver esse mistério, pedindo ajuda,
não só aos detetives, como uma juíza e um legista resolvem ajudar a investigar.
"-Precisamos de mais doze números, campeão. pense, imagine, raciocine. Coloque essa sua cabecinha de musicólogo para trabalhar agora mesmo se não quiser perdê-la esta noite." - p. 394
Daniel terá de enfrentar várias pessoas,
dentre elas um maçom, que adora colecionar objetos antigos de tortura e que
cedeu a casa para a interpretação de Thomas, os descendentes de Bonaparte, e a
filha do músico decepado.
"-Você acha que Beatriz de Casas pode ser a Amada Imortal? - p. 314
O livro desenrola um passado de Beethoven,
envolvendo Napoleão Bonaparte e outras
questões históricas. Para quem adora História, também é uma boa pedida.
Para por fim ao mistério, será
necessário revelar um segredo amoroso de Beethoven, que até então estava
oculto...
A história tem um começo genial e um
final surpreendente. O assassino ou assassinos podem ser quem menos se
imagina...
Eu indico!!!
Abraços,
Cleide Beatriz.
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